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Exposição Alves Redol

 
 

 

Alves Redol nasceu em terras ribatejanas, em 1911, e foi considerado um dos expoentes máximos do neo-realismo português. Com apenas 15 anos realiza o seu primeiro artigo, que é publicado no semanário de Vila Franca de Xira, Vida Ribatejana.

Em 1928, decidiu embarcar com destino a Luanda, afirmando que “cheguei de bolsos vazios, uma garrafa de vinho do Porto na mão e uma grande vontade de vencer”. Contudo, por motivos de doença vê-se obrigado a regressar a Portugal, onde começa a participar ativamente na vida social da região da sua localidade com a participação na revista Notícias Ilustrado e no jornal Mensageiro do Ribatejo.
 
Com o passar dos anos e com a publicação das suas obras, Alves Redol empenha-se, também, na luta pela melhoria das vidas das classes trabalhadoras e acaba por ser preso em 1944, sob a ameaça de não ter um lápis nem um papel para poder escrever. Após a sua detenção, foi obrigado pela entidade censória a submeter os seus originais a censura prévia, sendo o único escritor português conhecido a sofrer de tal humilhação durante um longo período de anos.
 
Alves Redol, na escrita, dedicou-se ao romance, ao teatro, aos contos, às novelas, à literatura infantil, aos estudos e a uma conferência. As obras que mais se destacaram no seu percurso foram: Gaibéus (romance, 1939); Nasci Com Passaporte de Turista (contos, 1940); Marés (romance, 1941); Avieiros (romance, 1942); Fanga (romance, 1943); Anúncio (novela, 1945); Maria Emília (peça de teatro, 1946); Porto Manso (romance,1946); Le Roman du Tage (Conferência, 1946); A França, da Resistência à Renascença (estudos, 1947); Forja (teatro, 1948); Cancioneiro do Ribatejo (estudos ligados à poesia popular, 1950); Horizonte Cerrado (romance, 1949); Os Homens e as Sombras (romance, 1951); Vindimas de Sangue (romance, 1953); Olhos de Água (romance, 1954); A Vida Mágica da Sementinha (literatura infantil, 1956); A Barca dos Sete Lemes (romance, 1958); Romanceiro Geral do Povo Português (estudos sobre a recolha de romanceiro); Uma Fenda na Muralha (romance, 1959); O Cavalo Espantado (romance, 1960); Barranco de Cegos (romance, 1961); Constantino, Guardador de Vacas de de Sonhos (novela, 1962); Histórias Afluentes (contos); O Muro Branco (romance, 1966); O Destino Morreu de Repente (teatro, 1967); A Flor Vai Ver o Mar (literatura infantil, 1968); A Flor Vai Pescar num Bote (literatura infantil, 1968); Uma Flor Chamada Maria (literatura infantil, 1969); Maria Flor Abre o Livro das Surpresas (literatura infantil, 1970); Fronteira Fechada (teatro, 1972); Os Reinegros (romance, 1972).
 
Alves Redol faleceu em 1969.