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WILDCAT – Workshops on Illustrated Democratic Citizenship for Young AdulTs

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WILDCAT – Workshops on Illustrated Democratic Citizenship for Young AdulTs
 
Esta é uma iniciativa na área da banda desenhada colaborativa, financiada pelo Citizens, Equality, Rights and Values Programme (CERV), que envolve cinco parceiros europeus sediados em: Bélgica, Espanha, Grécia, Polónia e Portugal. O projeto tem a coordenação da entidade European Network of Comics Representatives and Entrepeneurs, com a participação dos seguintes parceiros: Alphabet Formation, Associação Tentáculo, Polikos Asteras, Polskie Stowarzyszenie Komiksowe e Sectorial del Comic.
 
O objetivo é criar 3 narrativas visuais sequenciais com o apoio de 1750 jovens adultos (idealmente entre os 18 e os 30 anos) de cada um destes países. 3 estórias ilustradas dentro de 3 temas específicos de crescente importância no panorama europeu e mundial: Pacto Ecológico Europeu (Green Deal and New European Bauhaus); Igualdade de Género (Gender Equality); Inteligência Artificial (Artificial Intelligence). 
 
Um argumentista de banda desenhada utiliza as sugestões e ideias dos jovens participantes para desenvolver as 3 narrativas temáticas que vão resultar num álbum de banda desenhada. O processo já foi iniciado e, mais abaixo, os participantes encontram os 3 resumos das 3 narrativas efetuadas até ao momento.
 
WILDCAT em Portugal (Associação Tentáculo)
 
Em Portugal, a Associação Tentáculo é responsável por organizar vários eventos nos quais jovens adultos possam discutir, em mesas-redondas de até cinco elementos, um dos 3 temas sugeridos: Pacto Ecológico Europeu (Green Deal and New European Bauhaus); Igualdade de Género (Gender Equality); Inteligência Artificial (Artificial Intelligence).
 
Cada grupo de trabalho deve selecionar 1 tema e discutir: como são afetados pelo mesmo no dia-a-dia e como este afeta o seu círculo de amigos, família e conhecidos. Que medidas acham adequadas para mitigar os efeitos nocivos de cada um dos temas, etc. Depois da discussão efetuada devem ler o resumo da estória que escolheram e que está a ser compilada com várias opiniões e ideias de outros jovens que já iniciaram o processo. Os jovens portugueses estão responsáveis por criar o quarto episódio de cada uma das narrativas, que serão posteriormente finalizadas por jovens polacos.
 
Cada grupo de trabalho deve escrever uma sinopse/resumo, em inglês, daquilo que acham que deve acontecer a seguir na estória com base nas suas opiniões pessoais e na discussão efetuada previamente. A sinopse/resumo deve ser enviada através do link:
 
 
RESUMOS DAS NARRATIVAS
 
“The She-Welder”
(tema da igualdade de género)
 
O diretor (CEO) de uma fábrica e o seu filho trabalham juntos. São pessoas de poucos escrúpulos. São forçados por um fundo de investimento a mudar de área de negócio e a despedir metade dos trabalhadores. O pai trata do negócio e o filho fica responsável por lidar com o sindicato dos trabalhadores. O responsável do sindicato morre e a jovem Faida decide candidatar-se à chefia do sindicato numa fábrica com um número de trabalhadores maioritariamente homens. 
 
Os dois candidatos – Faida e Ahmed – são diferentes, ela é mais moderada, mas os que a apoiam pensam que a podem controlar, ele é mais impulsivo com um discurso mais pseudo-revolucionário. Faida vence e decide que tem de falar com o CEO para salvar o emprego dos seus colegas.
 
Faida marca uma reunião com o CEO e confronta-o com o facto de que a fábrica irá ser vendida. Ele nega o negócio e ela exige uma garantia por escrito de que não haverá perda de postos de trabalho na fábrica. A sua exigência é negada, informação que ela passa aos seus camaradas. Decidem lutar pelos seus direitos com uma manifestação à porta da fábrica.
 
O CEO está preocupado, pois acha que a manifestação irá destruir o negócio da venda da fábrica para ser usada para outros fins. O filho tem um trunfo na manga e diz ao pai que está a tratar do assunto. Ele convida o candidato que perdeu, um trabalhador chamado Ahmed que é contra o CEO, mas que quer ter a certeza de que mantém o seu trabalho, pois tem família e obrigações. O CEO dá-lhe a garantia de que se se vir livre de Faida que Ahmed manterá o seu emprego. Ahmed tem um plano: vai tentar incriminar Faida da destruição da máquina com a qual ela trabalha.
Ahmed entra de noite na fábrica e coloca uma ferramenta no interior de uma máquina. No dia seguinte, Faida entra ao trabalho, mas decide que tem de falar com o CEO outra vez e coloca outra pessoa no seu posto de trabalho. Essa pessoa liga a máquina que começa a fazer ruídos estranhos. A máquina explode provocando muitos feridos. O CEO culpa Faida de abusar da máquina e de ser incompetente. Os colegas ficam zangados com ela. À noite, Faida entra na fábrica para ver o que provocou a explosão e descobre a ferramenta que o Ahmed colocou no interior da máquina e que tem as iniciais do seu nome escrito. Ela sabe agora que a máquina foi sabotada. 
 
No  outro dia há uma reunião do sindicato dos trabalhadores que está dividido em dois grupos. Faida acusa o CEO de os querer dividir. Alguém provoca um incêndio às escondidas – vemos fumo por detrás dos trabalhadores. O local da reunião incendeia e todos os papeis são queimados…
 
Sugestões e linhas-guia: Como acham que a sequência narrativa deve prosseguir, tendo em conta que um número reduzido de mulheres acede a cargos de chefia? Como conseguirá Faida lutar pelos direitos dos seus colegas e por um ambiente de trabalho no qual as mulheres têm mais oportunidades de obter cargos de chefia?
 
“In the Mood for Hate”
(tema da Inteligência artifical)
 
Drones voadores com câmara de vigilância sobrevoam uma cidade. Uma pessoa inocente, atrasada para o trabalho, é acusada de violar restrições alimentares e por entrar numa zona à qual não tem acesso – a pessoa é presa e levada pelos drones que possume tentáculos metálicos. Dois jovens, com ‘inibidores faciais’ que os tornam invisíveis aos drones, criticam o facto de ninguém ter defendido a pessoa que foi presa – mas não podiam envolver-se pois estão numa missão.
 
A segurança da cidade é controlada pela IA a que dão o nome de Physis, à qual foi atribuída a tarefa de coletar informação biométrica para monitorizar a saúde pública. Com o seu envolvimento, os custos com a saúde caem assim como a saúde das pessoas: aqueles que podiam pagar foram sujeitos a seguros de vida caríssimos, os que não podiam foram rejeitados pelo sistema e obrigados a viver em condições deploráveis. Grupos de resistentes anti-Physis surgem. 
 
Um plano para derrotar a IA através da colocação de um chip num dos seus laboratórios é engendrado. O grupo de rebeldes coloca o plano em movimento, mas encontram homens armados que tornam claro que alguém os traiu. A missão falha e dois elementos do grupo escapam. Escondem-se numa casa numa zona da cidade com bom aspeto: são dois (Iliya e Cesarine) e estão armados.
 
Iliya e Cesarine entram na sede do grupo revolucionário. Cesarine, frustado, conta a sua história de vida (flashback): era jovem quando a Physis tomou controlo da situação, o seu pai tinha um emprego modesto, não eram ricos, mas viviam contentes. Tudo mudou quando o pai foi diagnosticado com uma doença rara e não tinham dinheiro suficiente para as contas médicas. Foram classificados como pertencendo ao grupo de risco e postos de parte pelo sistema.
 
A jovem Iilya empatiza com a história do Cesarine e diz que a sua vida foi parecida (segundo flashback): no seu caso não foi por causa de problemas de saúde, mas sim porque o pai e a mãe perderam o emprego.
 
Iliya e Cesarine possuem consigo um chip que pode derrotar a Physis e estão motivados para o fazer. Nesse momento entram homens armados na sede do grupo e gritam “segurança é paz” – começam a bater em toda a gente. Iliya e Cesarine fogem: a sua missão agora é chegar ao Ponto de Encontro Omega e entregar o chip que destruirá Physis.
 
Entram num edifício e atravessam um corredor cheio de caixotes. Encontram o contacto deles, o seu cúmplice, mas o homem está congelado com uma expressão de terror. Nesse momento um robot em forma de aranha aproxima-se deles. Eles escapam e a aranha robô é destruída. Entram num labirinto futurista e são perseguidos por drones. Num outro quarto, noutro local, vemos Iliya e Cesarine em vários ecrãs com dados biométricos associados a eles (estão a ser monitorizados). 
 
Eles chegam ao fim do labirinto, entram por uma porta e destroem o ativador da porta. Estão num quarto: numa cama vemos um homem idoso a dormir. É o pai de Cesarine que está ligado e rodeado por várias máquinas. Cesarine abraça o pai que lhe diz que ele pode acabar com a IA e salvar a humanidade.
 
Cesarine introduz o chip – a cama na qual o pai estava deitado desaparece. Luzes iluminam o espaço e percebemos que afinal eles estavam a ser avaliados para a obtenção dos seus dados biométricos (a última simulação – a simulação Omega). Afinal a revolução é permitida pela IA para obter os dados biométricos da população que se quer rebelar. Um homem num ecrã explica a situação enquanto os congratula. No final entram várias pessoas na sala iluminada que tinham sido rebeldes.
 
Sugestões e linhas-guia: Como acham que a sequência narrativa deve prosseguir uma vez que parece que a estória terminou? Como podem criar uma reviravolta na estória  (‘plot twist’) que a torne pertinente? Como a vossa experiência com a inteligência artificial pode determinar este episódio?
 
“Billo by the Sea”
(tema do pacto ecológico)
 
Fausta é uma senhora idosa que todos os dias vai ao cais esperar o seu marido pescador que não regressa há anos e está desaparecido. Ela tem um cão de guarda leal e toma conta de animais. Num determinado dia, uma notícia irrompe na cidade onde mora, Billo: uma diretiva da UE proíbe redes de pesca de arrastão de forma a proteger os habitats marinhos. 
 
Esta notícia divide os habitantes pois eles conhecem a crise ecológica, mas têm de poder fazer dinheiro para viver e continuar a trabalhar.  Alguns pescadores começam, relutantetemente, a utilizar as novas redes de UE (com direito a certificado ecofriendly). Um pescador menos convencido questiona porque são aquelas novas redes melhores do que as que eles sempre utilizaram. Um outro pescador mostra-lhe um documento ilustrado que explica o porquê: as redes antigas, não recicláveis e que não permitem a passagem de peixes mais pequenos, são um desastre ambiental, principalmente quando são abandonadas no mar. 
 
A divisão entre os habitantes de Billo escala e a presidente da cãmara tem de intervir: agenda um encontro público para discutir o assunto e explicar que a medida torna o licenciamento mais fácil para poderem seguir as novas regras. Fausta, com saudades do marido, está triste por haver tanta divisão. Nessa noite sonha com o marido e percebe que ele não voltará – ela queixa-se de que o mar o roubou dela e ele indica que eles tiraram muito mais ao mar. Nessa visitação noturna, o marido pede-lhe que convença os pescadores de Billo a mudarem e a importarem-se mais com o bem estar dos oceanos e da vida marinha. No dia seguinte ela vai à Bilbioteca de Billo e aprende a trabalhar com a Internet para se informar sobre pesca com redes de arrasto e os danos que faz ao ecossistema marinho. Aquilo que ela descobre é devastador e ela percebe pessoalmente a gravidade da questão.
 
No encontro público, as pessoas partilham as suas experiências. A discussão agrava-se. Fausta chega ao encontro e pede a palavra. Ela conta a forma como conheceu o seu marido Nicolas (flashback): desde criança quando fazia castelos na areia (que eram derrubados pelo mar) até ser adulto quando comprou a sua traineiria/barco de pesca: Nicolas pensava que podia dominar o mar mas o mar sempre vence. As palavras de Fausta caem em orelhas moucas e as pessoas criticam a sua intervenção. O enconto acaba em caos e Fausta abandona o local desapontada.
 
Alguns dias depois, a presidente da câmara está a organizar o Festival do Peixe de Billo. Uma boa oportunidade para mostrar como as novas redes de pesca são melhores. Fausta encontra-se com o grupo a favor das novas redes e instiga-os a usarem as redes para apanhar peixe para o festival sem destruir o fundo oceânico. 
 
O grupo anti redes novas encontra-se num café: eles querem manter as redes antigas e sabem que a Fausta e o outro grupo vão tentar usar as novas redes, mas eles têm um plano: decidem sabotar as novas redes durante a noite cortando as mesmas.
 
Fausta vai pescar com o grupo a favor das novas redes, mas quando lançam as redes ao mar percebem que foram destruídas. Ela, com o apoio dos pescadores a favor das novas redes, decidem confrontar os sabotadores não permitindo que os seus barcos se dirijam para o alto-mar.
 
Sugestões e linhas-guia: Como acham que a sequência narrativa deve prosseguir uma vez que a violência e a discórida escalou de tal forma que é difícil conciliar ambas as partes e regressar à vida normal? Como se pode proteger a natureza e defender a capacidade das pessoas de subsitirem do seu trabalho?
 
 
QUESTIONÁRIOS DO PROJETO
 
Convidamos os participantes do workshop WILDCAT a preencherem dois questionários rápidos online sobre a atividade. 
 
Um para a União Europeia, está no seguinte link: https://ec.europa.eu/eusurvey/runner/CERV_2021-2027
(quando solicitado o número do projeto no questionário, no ponto 2.1, cada participante deve introduzir o seguinte código: 101147915)
 
Outro para o organizador do projeto, não requer código e está no seguinte link: https://forms.gle/en1mBPFA1UxmqSDv6.
 
 
+ INFORMAÇÃO SOBRE OS TEMAS A TRABALHAR:
 
Para uma maior compreensão do Projeto WILDCAT, a organização do projeto recomenda o visionamento dos vídeos disponibilizados no canal do projeto: www.youtube.com/@WILDCATProject.
 
Para a visualização dos primeiros 2 episódios já produzidos no formato de banda desenhada, os participantes podem ler os mesmos no seguinte link: https://wildcat.encre-ngo.eu/2534-2. 
 
 
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